segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Lanvin - Conheça um pouco da História!

O CAMINHO DA LANVIN ATÉ À H&M

Imagina uma francesinha aprendiz de costureira que inicia uma carreira de chapeleira na Paris de 1890. Daí essa chapeleira (e aprendiz de costureira) começa a fazer roupas pra sua irmã mais nova e pra sua filha – e as clientes que comprava chapéus com ela se encantam com as suas criações. Diz que era tudo combinandinho, tipo roupa de mãe e de filha iguaizinhas. As encomendas começaram a se multiplicar, mais e mais clientes curtiam as roupas que essa francesinha fazia, e então ela abriu uma loja/boutique na Rue du Faubourg Saint-Honoré. Essa francesinha chamava Jeanne Lanvin.
Tempos depois Jeanne Lanvin entrou pro sindicato da alta-costura e aí deixou de ser essa francesinha que começou como chapeleira e aprendeu a costurar e passou a ser uma ‘couturiére’: o que ela fazia, então, passou a ser alta-costura. Isso era em 1909 e ela já tinha também artigos de decoração, moda masculina, peles e lingeries pra vender nas suas lojas. Daí foi um pulo pra nossa amiga Jeanne Lanvin expandir grandiosamente a marca com o lançamento do perfume Arpége (em 1927) e se tornar uma das estilistas mais influentes da primeira metade do século XX, por conta dos seus bordados com miçangas em cores limpas/claras, dos florais (meio que uma marca registrada do trabalho dela), dos vestidos românticos com uns toques de severidade – que a gente percebe até hoje nas criações da maison. Alguém lembrou dos babados-drapeados em tecidos estruturados? Então!
O sucesso de madame Lanvin e sua marca era tanto que teve um tempo em que ela abriu uma fábrica de tintas em que era elaboradas as cores originais e sutis da sua “paleta Lanvin” .  Acontece que uma hora essa criadora morreu, a administração da marca ficou por conta de sua filha, que quando morreu deixou pra uma prima e assim vários estilistas passaram por lá (inclusive o Ocimar Versolato, lembra?). Hoje quem toma conta das criações da maison Lanvin é o – nosso amado – Alber Elbaz, que faz tudo simples e feminino bem com a mesma sacada da própria Jeanne. Um rapaz fuefo que saiu de Israel pra NY, trabalhou em loja de vestido de festa, foi contratado pelo Geoffrey Beene (isso em 1989) e lá exercitou o desprendimento de quaisquer tendências pra focar na execução, no caimento e na idéia de cada roupa. De lá ele ainda trabalhou no Guy Laroche, no Yves Saint Laurent, na Krizia… e então na Lanvin!
Por conta disso tudo é tão legal a H&M disponibilizar produtos baratinhos que tragam pra perto da gente um pedaço desse sonho. Mais legal de tudo é o Alber em si dizer no vídeo que topou não porque era oportunidade de popularizar a Lanvin, mas sim a chance de fazer H&M em versão luxo. Demais, né?

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